sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O corpo no ritual do Martírio

Os rituais dos Martírios deixam-nos de boca aberta perante um imaginário destrutivo,reducionista, animalesco e egôtico que está dentro da memória do Homem.

Banalização e depreciação do corpo feminino
Santa Agata (Séc. III)

Santa Catarina de Alexandria (Séc. IV)

Santa Bárbara (Séc. VI)

Santa Lucrécia de Córdoba (Séc. VIII)


Se atendermos ao Martirólogo Romano e às lendas que se contam, apercebemo-nos que o ritual do mártirio torna-se um processo de libertação do ego, da exteriorização do eu tirânico, no qual o véu social cai e inicia-se um festim diabólico de corpos descontrolados e acelerados em torno de um corpo inocente e indefeso. Logo, falamos de algo histórico, de um devir-monstro (José Gil) libertado. Nesse sentido, é errado falar de processos de demonização do povo "x". É necessário referir que estes "rituais" acentes no martírio se vieram a intensificar através de laboriosos engenhos na idade média

Exemplo de um engenho de  tortura na idade média

Ver vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=fBN_3YJKZrY

Uma obra importante sobre a  História da Tortura
http://www.rascunho.net/critica.php?id=1553

Documentário sobre os processos de Martirização
http://portalcot.com/videos/filme-a-paixao-dos-santos-martires/



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